Investir de forma arrojada pode trazer grandes retornos, mas também apresenta riscos significativos. O principal risco do perfil arrojado é a alta volatilidade dos ativos, que podem sofrer grandes oscilações em curtos períodos. Essa volatilidade pode resultar em perdas significativas, especialmente se o mercado não se comportar como o esperado. Além disso, investir em ativos de maior risco, como ações, criptomoedas, e fundos de renda variável, requer mais experiência e controle emocional para lidar com os momentos de queda e incerteza.
1. Alta Volatilidade
A volatilidade é uma característica comum nos ativos escolhidos por investidores arrojados. Ações de empresas emergentes, criptomoedas e fundos de renda variável podem experimentar oscilações bruscas de preço, tanto para cima quanto para baixo. Em um período de mercado volátil, é possível que um ativo perca uma grande parte de seu valor em questão de dias ou semanas, o que pode causar pânico no investidor menos experiente. Investidores arrojados devem estar preparados para enfrentar essas variações e manter a calma, pois o mercado pode se recuperar ao longo do tempo.
Exemplo de Volatilidade em Ações
Imagine que você invista em ações de uma empresa de tecnologia em crescimento. Em uma semana, a ação pode valorizar-se em 15%, mas, logo na semana seguinte, uma notícia negativa sobre o setor pode fazer com que essa mesma ação perca 20% de seu valor. Essa flutuação constante é algo com que o investidor arrojado deve lidar regularmente.
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2. Risco de Perda de Capital
Investir em ativos de maior risco significa que você está mais exposto à possibilidade de perda de capital. Diferente da renda fixa, onde você tem uma previsão mais segura do retorno, a renda variável pode resultar na perda total ou parcial do valor investido, especialmente em situações de crise financeira, queda generalizada no mercado ou falência de uma empresa.
Exemplo de Perda de Capital
Se um investidor arrojado aplicar uma grande parte de seu capital em uma startup promissora que não atinge suas metas ou fecha as portas, o valor investido pode ser completamente perdido. Por isso, é fundamental que investidores arrojados façam uma análise detalhada dos ativos e diversifiquem suas carteiras.
3. Necessidade de Controle Emocional
Além do conhecimento técnico, o investidor arrojado precisa ter um alto nível de controle emocional. Durante períodos de queda, é comum sentir o impulso de vender os ativos para evitar perdas maiores. No entanto, isso pode resultar em prejuízos desnecessários, pois muitos desses ativos tendem a se recuperar ao longo do tempo. Para ter sucesso, o investidor arrojado deve manter a disciplina e evitar agir por impulsos baseados no medo ou na euforia.
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Exemplo de Controle Emocional
Durante uma crise de mercado, como a de 2020, investidores que mantiveram suas ações em vez de vendê-las durante a queda experimentaram uma recuperação significativa quando os mercados globais voltaram a crescer. Investidores arrojados que venderam seus ativos em pânico perderam a oportunidade de lucrar com a recuperação.