Lastro metálico, no contexto econômico, refere-se ao uso de metais preciosos, como ouro ou prata, como garantia para o valor de uma moeda. Em um sistema monetário com lastro metálico, a quantidade de moeda em circulação é limitada pela quantidade de metal precioso mantida em reserva pelo governo ou banco central.
Funcionamento:
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- Reserva de metal: O governo ou banco central mantém uma reserva de ouro ou prata.
- Emissão de moeda: A quantidade de moeda em circulação é limitada pela quantidade de metal precioso na reserva.
- Conversibilidade: Os detentores da moeda têm o direito de trocar suas notas por uma quantidade equivalente de ouro ou prata.
Vantagens:
- Estabilidade: O lastro metálico limita a emissão de moeda, o que ajuda a controlar a inflação e manter o valor da moeda estável.
- Confiança: A conversibilidade da moeda em ouro ou prata aumenta a confiança dos agentes econômicos na moeda.
- Disciplina fiscal: O governo é obrigado a manter uma política fiscal responsável, pois não pode emitir moeda sem ter o lastro correspondente.
Desvantagens:
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- Limitação do crescimento: A quantidade de moeda em circulação é limitada pela quantidade de metal precioso disponível, o que pode restringir o crescimento econômico.
- Vulnerabilidade a choques externos: O valor da moeda pode ser afetado por flutuações no preço do ouro ou da prata no mercado internacional.
- Custos de armazenamento: O governo precisa arcar com os custos de armazenamento e segurança da reserva de metal precioso.
História:
O lastro metálico foi amplamente utilizado no passado, especialmente durante o padrão-ouro, que vigorou em muitos países até o início do século XX. No entanto, a maioria dos países abandonou o lastro metálico após a Segunda Guerra Mundial, adotando sistemas monetários fiduciários, nos quais o valor da moeda é baseado na confiança na economia e no governo.
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Atualmente:
Embora o lastro metálico não seja mais utilizado na maioria dos países, alguns economistas ainda defendem seu retorno como forma de garantir a estabilidade monetária e evitar crises financeiras. No entanto, essa ideia é controversa e gera debates acalorados entre os especialistas.