Histórico e Objetivo:
A ALADI (Associação Latino-Americana de Integração) é uma organização intergovernamental criada em 1980 pelo Tratado de Montevidéu, substituindo a antiga Associação Latino-Americana de Livre Comércio (ALALC). O objetivo principal da ALADI é promover a integração econômica e social da América Latina, buscando um mercado comum a longo prazo de forma gradual e flexível.
Diferenças em relação à ALALC:
- Flexibilidade e dinamismo: A ALADI permite acordos bilaterais entre países, além de reconhecer as diferenças no nível de desenvolvimento econômico dos membros.
- Foco no longo prazo: A ALADI mantém o objetivo de um mercado comum latino-americano, mas reconhece que isso é um processo gradual e de longo prazo.
Estrutura:
- Conselho de Ministros dos Negócios Estrangeiros: Órgão supremo responsável pela condução política e econômica da integração.
- Conferência de Avaliação e de Convergência: Reúne representantes dos países membros a cada três anos para avaliar o progresso e definir novas diretrizes.
- Comitê de Representantes: Órgão permanente responsável pela execução do tratado.
Países Membros e Classificação:
A ALADI é composta por 13 países, divididos em três categorias de acordo com seu nível de desenvolvimento:
- Menos desenvolvidos: Bolívia, Equador e Paraguai
- Intermediários: Chile, Colômbia, Peru, Uruguai e Venezuela
- Mais desenvolvidos: Argentina, Brasil e México
Sede e Primeiro Secretário-Geral:
A sede da ALADI está localizada em Montevidéu, Uruguai. O primeiro secretário-geral foi o economista paraguaio Julio César Schupp, eleito em 1980.
Relação com outros blocos:
A ALADI se relaciona com outros blocos econômicos da região, como o Mercosul e a ALCA (Área de Livre Comércio das Américas), buscando promover a integração regional em diferentes níveis e velocidades.
Conclusão:
A ALADI é um importante mecanismo de integração regional na América Latina, buscando promover o comércio e o desenvolvimento econômico e social dos países membros. Sua abordagem flexível e gradual, reconhecendo as diferenças entre os países, permite avançar na integração de forma realista e pragmática.