Desde a posse de Javier Milei como presidente da Argentina, o país iniciou uma série de reformas econômicas profundas, marcadas por uma abordagem liberal e medidas drásticas para controlar a inflação e impulsionar o setor privado. As decisões, embora polêmicas, têm como objetivo reverter décadas de instabilidade econômica, hiperinflação e desconfiança nas instituições financeiras do país.
As Reformas Implementadas
Milei assumiu com a promessa de desmontar o Estado inflacionário e criar condições para a economia de mercado florescer. Entre as principais medidas, destacam-se:
- Eliminação do Banco Central: Uma das propostas mais ousadas, que visa reduzir a emissão de moeda, apontada como a principal causa da inflação. A dolarização da economia tem sido considerada como uma solução para estabilizar preços.
- Cortes no Setor Público: Milei implementou um severo ajuste fiscal, reduzindo o tamanho do Estado e promovendo o aumento da eficiência administrativa. Isso incluiu a extinção de ministérios e a demissão de funcionários públicos, com a promessa de transferir funções para o setor privado.
- Atração de Investimentos Privados: Para reverter a fuga de capitais, Milei criou condições para atrair investidores. O foco está na redução da burocracia, simplificação tributária e garantia de estabilidade jurídica.
- Reformas Tributárias e Desregulamentação: Para estimular o crescimento econômico, houve uma revisão de impostos e a desregulamentação de setores estratégicos, buscando tornar a Argentina mais competitiva no cenário internacional.