Bolsa Brasileira: Vale e Azul Ganha Destaque em Sessão de Alta



No encerramento do pregão, duas empresas se destacaram na bolsa brasileira: Vale e Azul. A mineradora Vale apresentou uma alta de 1,86%, encerrando o dia com ações cotadas a R$ 62,88. Esse avanço foi impulsionado principalmente pela valorização do minério de ferro no mercado internacional e pelo recente anúncio de uma parceria com uma empresa chinesa para construção de uma usina em Omã, na Península Arábica.

Por sua vez, a Azul, companhia aérea, viu suas ações dispararem quase 14%, fechando a R$ 6,11. Esse aumento reflete um acordo significativo com detentores de títulos de dívida, garantindo um financiamento adicional de US$ 500 milhões, o que deu um fôlego financeiro importante para a empresa.

Com esses resultados positivos, o índice Ibovespa fechou em alta de mais de 1%, chegando a 131.24 pontos, com o dólar cotado a R$ 5,70. O movimento no mercado se deu em meio às expectativas de investidores por dados econômicos no Brasil e no exterior, incluindo o PIB do terceiro trimestre e o relatório de empregos de outubro dos Estados Unidos. Além disso, o cenário internacional observa atentamente as tensões no Oriente Médio e as próximas eleições presidenciais norte-americanas.

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Pressões sobre a Inflação Brasileira

Hoje, o boletim Focus trouxe uma revisão das projeções de inflação, com o IPCA de 2024 subindo para 4,55%, ultrapassando o teto da meta estabelecida. Tatiana Pinheiro, economista-chefe da Galápagos Capital, comentou sobre as pressões inflacionárias, apontando a depreciação cambial e o impacto de eventos climáticos sobre a inflação de alimentos como fatores relevantes.

Pinheiro mencionou que a bandeira tarifária amarela para novembro e uma possível bandeira verde em dezembro podem reduzir a inflação, embora as expectativas ainda indiquem um número próximo do teto.

Iniciativa para Atração de Investimentos

Em outra frente, o vice-presidente e Ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, anunciou uma parceria entre o governo e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para criar uma “Janela Única de Investimentos” no Brasil. Com um aporte inicial de quase US$ 400 milhões do BID, a plataforma digital visa centralizar informações e documentos necessários para facilitar o processo de abertura e expansão de negócios no país, diminuindo a burocracia que comumente afasta investidores.

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